O que é Legal Design?

Eu não vou te dizer que Legal Design é “O Design Thinking aplicado ao direito” e então te fazer procurar o que é Design Thinking e acabar com várias abas abertas ainda sem entender direito o que é, e mais importante, para que serve.

Para entender este conceito de fato, precisamoEu não vou te dizer que Legal Design é “O Design Thinking aplicado ao direito” e então te fazer procurar o que é Design Thinking e acabar com várias abas abertas ainda sem entender direito o que é, e mais importante, para que serve. Para entender este novo conceito de fato, precisamos dar um passo para trás e entender o que é o “Design”.

Não quero te confundir, mas não existe uma definição exata para “Design”, ele é tudo e nada ao mesmo tempo. Nos dicionários podemos encontrar definições como: a concepção de um produto (máquina, utensílio, mobiliário, embalagem, publicação etc.), esp. no que se refere à sua forma física e funcionalidade. Ou seja, tudo que você vê, é “Design”.

O design e o designer, tem um papel muito importante na nossa sociedade, e não é só para deixar as coisas bonitas. E é por isso, que “Legal Design” não é só sobre deixar as coisas mais atraentes (ainda que isso faça parte do processo).

O Legal Design divide o “Design” em três partes. A primeira, é o Design como mindset. E é isso que trará as inovações para seu escritório ou departamento jurídico. Antes de inserir diversas tecnologias ao seu workflow e contratar um designer para mudar seu papel timbrado, pense de forma criativa.  A criatividade está relacionada a resolver problemas, e antes disso, encontra-los.

O que seus clientes internos e externos precisam? E de que forma precisam? Quando precisam? Todas as suas mudanças devem ter o foco no usuário, no final do dia, tudo está relacionado as pessoas.

A segunda parte é o Design como um processo. Agora, pegue seu post-it e lápis de cor.

O processo do design, muitas vezes, segue uma linha do tempo bem especifica. Ideia > Rascunho > Protótipo > Aplicação.  E o objetivo aqui, é que você realmente faça essas etapas.

Lembre-se, o usuário está no centro, ele é o que mais importa. Não há como saber se a sua solução é realmente efetiva se você não a testar na sua equipe.

Faça brainstorming, dedique uma equipe para testar um novo sistema, faça dinâmicas de interação, torne as atividades legais mais humanas.

E por último, mas não menos importante, o Design como uma forma. E aqui, estamos realmente falando sobre deixar as coisas mais atraentes. Por quê? Bom, principalmente porque o universo jurídico já mudou, ainda que de forma tardia, mas mudou. A informação jurídica deve ser simples, clara, efetiva e atraente.

E se você ainda pensa que comunicação não é importante, te trago um pouco da realidade nua crua: Enquanto você não faz, alguém está fazendo e sairá na sua frente sempre. 

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