O Direito é um dos campos de conhecimento especializado que mais atinge à população, isso porque dá limites, proibição, obrigação, regulamentação e permissão para as mais inúmeras atividades.
Primeiro surge a dificuldade do entendimento da linguagem de caráter técnico: o “juridiquês”, que é uma das primeiras barreiras para a democratização do Direito. Lembrando que esse tipo de dificuldade não ocorre somente por parte de indivíduos com pouca escolaridade, mas por todos aqueles que não fazem parte deste universo.
Por isso é tão importante que a sociedade não seja refém de um mal da má ação do Estado nesse quesito, pois o Direito tem como definição englobar todos os cidadãos de um determinado território, porém, embora isso exista de forma pré-estabelecida, paradoxalmente também cria dificuldades de acesso:
Como a tecnologia resolveria tudo isso?
Primeiro, é interessante que juristas coloquem racionalidade no sistema, ou seja, diminuir termos técnicos e adaptar a linguagem para que a sociedade possa compreender de forma mais facilitada e eficaz esse universo, tendo como principal objetivo a popularização da normas jurídicas.
Uma junção bastante interessante para a diminuição do problema seria a colaboração entre juristas, engenheiros de softwares, cientistas de dados, linguistas e demais profissionais para simplificar o mundo jurídico por meio de sistemas de Integração. A Juristec+, por exemplo, já faz produtos que faz a interseção entre Direito e Tecnologia, como a Yuki, que é um centralizador de demandas para o consultivo jurídico, o o Metrics, primeiro BI exclusivo para a área.
Além de elaboração desses sistemas é interessante a realização de projetos que visam o acesso das grandes massas ao conteúdo jurídico que é um direito de todos.
Todavia, embora com certos avanços tecnológicos, isso ainda é um problema, principalmente para países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, afinal, antes de utilizar a tecnologia como ferramenta para a democratização do Direito, é necessário a eliminação da desigualdade social e desigualdade ao acesso de tecnologia.