O que é Business Intelligence?

Afinal, o que é Business Intelligence?
Na medida em que as tecnologias da informação (“TIs”) têm se desenvolvido, torna-se cada vez mais comum e corriqueira a entrada destas inovações nos mais diversificados setores. Tal fenômeno se justifica, uma vez que estas tecnologias – cada qual ao seu modo – tem se provado de extremo valor, sobretudo, sob o prisma administrativo e, invariavelmente, no aprimoramento da capacidade de gestão dos negócios.

Não é novidade que há inúmeros desafios enfrentados pelas empresas em seu processo de crescimento e amadurecimento no mercado. Frente às novidades do contexto no qual estão inseridas, aspectos de natureza organizacional e relacionados à capacidade adaptativa são dois pontos fundamentais para sua sobrevivência e bom funcionamento.Em vista desta necessidade que o mercado de forma generalizada apresenta, os programadores e pesquisadores da área têm empenhado muitos esforços no sentido de desenvolver programas que auxiliem na resolução dessas demandas. É nesse contexto que ferramentas como o Business Intelligence (BI) foram idealizadas.

Oriunda da língua inglesa, a expressão Business Intelligence em sua tradução literal significa “Inteligência Empresarial”. O referido termo aparece na literatura pela primeira vez em 1865, quando o  autor Richard Millar Devens relata o caso de um banqueiro que conseguiu lucros expressivamente superiores aos de seus concorrentes por ter analisado as informações do mercado na época. A partir desse momento, ao passo que as tecnologias se desenvolviam, seus respectivos conceitos também passaram por alterações, e foi em 1989 que, através do analista Howard Dresner, determinou-se o que atualmente compreende-se por Business Intelligence: um tipo de tecnologia que coleta, armazena, dispõe e realiza o cruzamento de dados para auxiliar no processo de tomada de decisão.

Atualmente, apesar de sua implementação no mercado ser recente, já é possível constatar os reflexos que o uso de ferramentas de Business Intelligence geram no funcionamento das empresas e quais são suas maiores vantagens. Assim como o próprio conceito cunhado por Dresner adianta, o grande diferencial que sistemas de BI proporcionam é a possibilidade de tomar decisões com base em múltiplas análises e projeções do banco de dados fornecido pela empresa, que na medida em que cresce e se complexifica, sem o auxílio da tecnologia, tornar-se-ia inviável a realização de análises precisas acerca do desempenho desta.

Contudo, vale ressaltar que os benefícios de tal tipo de ferramental não se limitam ao anteriormente mencionado. Softwares de Business Intelligence, além de proporcionarem um redirecionamento das energias dos funcionários – que não raramente despendiam muito tempo e, portanto, dinheiro, realizando manualmente a estruturação de indicadores para tomada de decisão, possibilita uma redução substancial do tempo de geração destes indicadores – resultando em uma maior dinamicidade da empresa; fator que melhora a qualidade de sua entrega, aprimora sua relação com seus clientes, e, consequentemente, propicia uma maior solidez no mercado. Ainda, há que se mencionar que ferramentas de Business Intelligence não dispõe os indicadores na familiar “planilha de excel”, ao menos, não só. A ideia de inovar e implementar ferramentas como a em discussão é justamente facilitar a vida de quem precisa lidar com dados, então por que não usar imagens, gráficos e outros elementos que auxiliem na compreensão? Exatamente, não há porquê. Cientes disso, os desenvolvedores de BI têm estruturado mecanismos que além de elaborarem indicadores, os apresentam em formato de dashboards e KPIs (Key Performance Indicators), formas muito mais simples de assimilar as informações e, deste modo, potencializar o seu uso. Por fim, outro diferencial do qual a empresa passa a gozar ao usufruir de um BI é a obtenção de indicadores com índices de inconsistência ou erro praticamente nulos, dado que a falibilidade humana deixa de interferir no processo de geração dos indicadores.

Em vista do exposto, esclarece-se que, independentemente do ramo de atuação do negócio, para que este tenha um bom desempenho e vislumbre tacitamente um crescimento, a gestão analítica de suas atividades é imprescindível e, portanto, inovações tecnológicas – como ferramentas de BI –  que têm por propósito o aprimoramento destes processos, são cada vez mais necessárias.

Confira mais em: https://juristecplus.com.br/blog/

Relacionadas

Análise Preditiva no Direito: transformando estratégias jurídica

A análise preditiva, permite aos profissionais do direito que prevejam resultados, cenários com maior precisão, otimizando tempo, optando por melhores estratégias e consequentemente aumentando a eficiência. Neste artigo exploramos o conceito, benefícios e aplicação da análise preditiva no direito e como essa prática tem impactado tanto os clientes quanto os profissionais da área. 

Continuar Lendo